Alguns grupos na sociedade brasileira vêm proferindo alguns discursos contrários relacionados à vacina para combater a Covid-19. Comumente ouvimos as seguintes falas: “Não tomarei vacina, pois estarei colocando a minha vida em risco e essa decisão é minha”. De acordo com uma pesquisa feita pela Datafolha no início de dezembro de 2020, 22% da população diz que não vai se vacinar.
Mas tal recusa pode configurar em um problema para toda sociedade, pois pode afetar a saúde de outras pessoas, além de comprometer seriamente os esforços para acabar com a pandemia.
"Quem fala que não vai se vacinar porque é uma decisão individual diz isso por ignorância. A vacinação não é nem nunca foi uma preocupação individual", afirma a infectologista Raquel Stucchi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
De acordo com a médica, o objetivo da vacinação é conferir proteção de um vírus ou uma bactéria para uma parcela da população, a ponto de impedir que essa ameaça continue se disseminando. Quanto maior o número de pessoas vacinadas, mais fácil fica controlar a propagação de uma doença. Com baixa adesão, o vírus se espalhará com maior facilidade.
Em relação à COVID, atualmente fala-se que para reduzir a circulação do vírus e acabar com a pandemia, será necessário de 70 a 80% da população vacinada. Além disso, temos que lembrar que sempre haverá uma parte da população que não poderá ser vacinada, como quem tem alergias graves e outras contraindicações.
Inclusive, para quem não puder se vacinar, a imunização em massa será essencial para impedir que estas pessoas não sejam infectadas. O mesmo vale para quem não tiver uma resposta ideal à vacina.
É importante destacar que a nossa experiência com a pandemia de covid-19 até agora, nos mostra que ela dificilmente será controlada naturalmente ou apenas com as medidas de isolamento ou distanciamento social.
Sabemos que o processo de vacinação no Brasil não é obrigatório – ou seja, ninguém pode exigir que o outro receba as doses –, mas se imunizar contra a Covid-19 e outras doenças é considerado como um fator de bom senso coletivo. E pessoas que recusam essa imunidade podem ter sérias consequências. Confira algumas delas:
1 – Restrições em viagens – As pessoas que já realizaram viagens internacionais sabem que em uma série de países é exigida a carteira de vacinação. A tendência é que a vacina contra o coronavírus tenha entre na lista de muitos locais como uma exigência para entrar naquele território.
2 – Alistamento militar e benefícios sociais – O alistamento militar também está sujeito a assiduidade em relação às vacinas. Além disso, muitos candidatos que pretendem participar de um concurso público e indivíduos que vão receber benefícios sociais, também precisam comprovar ter tomado as doses necessárias para estar livres de doenças contagiosas.
3 – Matrícula em escolas – No caso de crianças que necessitam ser imunizadas contra a COVID-19, existe a necessidade em alguns estados de apresentarem a carteira de vacinação em dia para conseguir uma vaga em creches e instituições públicas de ensino.
4 – Vagas de emprego – Alguns empregos também poderão dispensar ou negar a contratação de funcionários que se recusarem a tomar a vacina. Tal medida já podemos observar na área da Saúde.
Segundo especialistas em todo o mundo, o processo de vacinação consiste no caminho mais fácil para termos o fim da pandemia do coronavírus. Mas a imunização não tem sua importância restrita à Covid-19, a história diz sobre a importância para erradicar outras doenças do mundo. Logo, ter a vacina em dia, seja qual for a doença, é necessário para cuidarmos de nós mesmos.
Curtiu a postagem? Ajude-nos a criar nosso conteúdo, dando dicas de assuntos que você quer ver por aqui pelo e-mail: contato@institutofenix.com ou pelo número 27 98856-3044
Link do whatsapp: https://api.whatsapp.com/send?1=pt_BR&phone=5527988563044&text=Sugest%C3%A3o%20de%20pauta%20para%20o%20Blog
Comments