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A PROFISSÃO
ARTETERAPIA

BREVE HISTÓRIA DA ARTETERAPIA

A Arteterapia surgiu no período pós-guerra, na Inglaterra, como uma resposta humanizada à necessidade de cuidar das pessoas profundamente afetadas pelos traumas da guerra — tanto física quanto emocionalmente. Profissionais das áreas de Psicologia, Ciências Sociais, Arte e Pedagogia se uniram para desenvolver uma abordagem terapêutica baseada na livre expressão como meio de reconstrução interna.

Inspirados pelas ideias da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, esses profissionais observaram que as linguagens expressivas — imagem, forma, som, gesto e símbolo — permitiam que conteúdos inconscientes viessem à tona e fossem integrados de maneira criativa e curativa.

Essa descoberta demonstrou o enorme potencial da expressão simbólica no restabelecimento do equilíbrio emocional e na reintegração das pessoas à vida e à sociedade.

A partir dessa experiência, consolidou-se um campo de conhecimento próprio, que se desenvolveu academicamente até se tornar a formação profissional em Arteterapia que conhecemos hoje. Uma área interdisciplinar que dialoga com as Psicologias, utiliza as linguagens expressivas como instrumentos de escuta e transformação, e mantém uma identidade teórica e prática singular, comprometida com o cuidado, a ética e o humano.

O QUE A ARTETERAPIA É HOJE

Arteterapia hoje é uma profissão da área de saúde que consite em dar atendimento individual ou em grupo à pessoas que precisem. É uma prática que atua na prevenção do adoecimento e na promoção de saúde utilizando as práticas expressivas como pintura, modelagem, construção com sucata e objetos, dança, música, fantoches, dramatização e outras linguagens para dar forma simbólica e significado às emoções.

CAMPOS DE ATUAÇÃO

A atuação em Arteterapia é ampla e versátil, adaptando-se a diferentes contextos sociais, faixas etárias e demandas específicas. Para compreender melhor essa diversidade, é importante observar três dimensões que se complementam: com quem se trabalha (público-alvo), de que forma se estabelece a relação profissional (tipos de vínculo), e em quais espaços e instituições essa prática se desenvolve. A seguir, apresentamos essa distribuição para que você visualize melhor as possibilidades da profissão:

Público-alvo

Crianças e Jovens

Adultos e Casais

Idosos

Pessoas em situação de rua

Dependentes Químicos

Pacientes Oncológicos

Equipes

Estudantes​​

Instituições

Hospitais

Escolas

Clinicas

Empresas

CAPS, CRAS

Lar de Idosos

Penitenciárias

Tipos de Vínculos

Contrato Simples

CLT

Concurso Público

Profissional Liberal MEI

REMUNERAÇÃO

Um profissional Arteterapeuta pode ser remunerado de várias formas. Em vínculos celetistas, este profissional pode trabalhar até 30 horas semanais. Eles podem trabalhar de forma mista em suas clínicas fazendo atendimentos individuais ou em grupos, e serem contratados para realizar projetos, ações e palestras.

Consulte a tabela referencial de valores em:  www.ubaat.com.br

ARTETERAPIA ORGANIZADA 

Assim como a maior parte dos cursos e formações profissionais da área de saúde como Medicina, Enfermagem, Fisioterapia e outros, a Arteterapia é regulada sob o aspecto educacional pelo MEC e sob o aspecto profissional por órgão competentes específicos.

No Brasil...

A União Brasileira das Associações de Arteterapia é o órgão que estabelece os parâmetros nacionais para a atuação dos profissionais e para a aplicação de cursos em todo o Brasil. Além disso é que articula e organiza o movimento de conquistas da profissão em todo Brasil.

No Espírito Santo...

A Associação de Arteterapia do Espírito Santo (desde 2001) é o órgão que protege e regula a atuação dos estudantes e profissionais em nosso estado. Além de credenciar os cursos que respeitam os parâmetros nacionais exigidos pela UBAAT.

REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL

O profissional Arteterapeuta possui seu CBO (Cadastro Brasileiro de Ocupações) 2263-10, e os movimentos nacionais não param de conquistar mais reconhecimento para a profissão.

Nosso Projeto de Lei Federal (PL 4815) que regulamenta a Arteterapia no Brasil segue avançando com articulação política ativa em Brasília, reuniões com parlamentares e apoio crescente de diversas frentes ligadas à saúde, cultura e educação. A proposta já foi construída de forma coletiva por representantes das associações estaduais e da UBAAT, e agora tramita com respaldo técnico e jurídico. Sabemos que essa é uma conquista histórica e estamos mobilizadas para garantir que a Arteterapia, enquanto prática séria, ética e transformadora, seja reconhecida como profissão em todo o território nacional. É tempo de fortalecer essa luta!

Receba mais informações sobre a Arteterapia.

Agradecemos seu contato.

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